Saneamento Ambiental
Tecnológico
Esse tecnólogo trabalha com saneamento básico, construindo sistemas e redes de água, esgoto, lixo industrial e doméstico. Ajuda o engenheiro sanitarista ou ambiental a fiscalizar a qualidade da água e o tratamento do esgoto, bem como a gerenciar o armazenamento do lixo em aterros sanitários e usinas de compostagem. Pode projetar e acompanhar a construção de redes de drenagem, para evitar enchentes, participar de projetos de monitoramento da qualidade do ar, da água e do solo, comandar o tratamento de efluentes e resíduos da produção industrial ou, ainda, implantar tecnologias para diminuir a poluição causada por indústrias.
O mercado de trabalho
Prefeituras, empresas de tratamento de água e esgoto, companhias de recursos hídricos e órgãos estaduais e federais, como as secretarias de Meio Ambiente, são os principais empregadores. O profissional pode ser contratado para acompanhar projetos hidráulicos e planejar e implantar novas tecnologias para melhorar a infraestrutura de saneamento dos centros urbanos. Também faz a manutenção dos sistemas hidráulicos e desenvolve projetos de recuperação de águas poluídas. Há demanda por parte de indústrias e empreendimentos dos mais variados setores, como os de turismo. Grandes hotéis e resorts do Nordeste necessitam do especialista para desenvolver projetos que visem à preservação de áreas verdes no local do estabelecimento. Ele pode ainda prestar assessoria para ONGs ambientalistas. As melhores ofertas estão nas regiões Sul e Sudeste, embora Norte e Nordeste sejam carentes do tecnólogo e estejam elevando a procura por ele. "Em geral, a demanda pelo profissional é enorme, mas a absorção fica a desejar porque os investimentos na área são insuficientes. Mas a tendência é que o volume de investimentos aumente por conta, em parte, da recém-aprovada Lei de Resíduos Sólidos. Para atender à legislação, as prefeituras terão de abrir mais vagas", diz o professor Eliano Vieira Pessoa, do IFCE.
Salário inicial: R$ 2.550,00 (6 horas diárias; fonte: Confea/Crea).
Salário inicial: R$ 2.550,00 (6 horas diárias; fonte: Confea/Crea).
O curso
O currículo começa com muitas disciplinas da área das ciências exatas, como cálculo, física, estatística e informática. Mas já apresenta uma introdução em tecnologia sanitária, que engloba material de construção, biologia aplicada e hidrotécnica. Há também matérias como topografia para saneamento, instalações prediais hidráulicas e sanitárias, saneamento rural e coleta, disposição e tratamento de esgotos. As disciplinas relacionadas ao controle ambiental incluem geologia ambiental, química da poluição, processos industriais, planejamento e monitoramento do meio ambiente e poluição sonora e vibrações. Alguns cursos mais abrangentes tratam de todas as questões que envolvem o meio ambiente, entre elas o saneamento. Trabalho de conclusão e estágio complementam o período de estudos.
Duração média: três anos. Outro nome: Hidráulica e Saneam. Amb.
Duração média: três anos. Outro nome: Hidráulica e Saneam. Amb.
Fonte: Guia do Estudante Abril
Nenhum comentário:
Postar um comentário