Quase 90 por cento dos jovens têm baixa consciência ambiental


Nem as catástofres naturais resultantes de aquecimento global, ocupações irregulares de áreas naturais e da degradação ambiental são capazes de chamar a atenção do jovem para o meio ambiente. Segundo pesquisa promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), 86% dos jovens têm baixa consciência ambiental.

O estudo, divulgado pelo Instituto Akatu e Consumo Consciente, com o apoio técnico da Ipsos Public Affair, diz ainda que a segurança pública e a desigualdade econômica, por exemplo, vêm bem antes meio ambiente no ranking de suas preocupações. Apenas 11% consideraram o combate à degradação ambiental e à poluição uma prioridade global.


Prova disso é que eles ainda reclamam da falta de informação mesmo com as manchetes diárias informando sobre os debates em busca de um planeta mais sustentável. Diz ainda a pesquisa que 40% dos jovens entrevistados responderam que gostariam de ter mais informação sobre estilos de vida sustentável.


Em resumo, dizem os especialistas, os resultados do estudo revelam um perfil de jovem e adulto que troca o convívio social pela internet e que necessita de estímulo para a prática de ações sustentáveis, apesar de ter a percepção das mudanças climáticas.

No universo de entrevistados, 71% trabalhavam e 59% responderam que mantinham como principal gasto familiar alimentação e bebidas, e 32%, com relação a aluguel, energia e água. No quesito escolaridade, quase 50% cursaram até o ensino médio, seguidos por 27% com ensino fundamental.


É interessante ainda observar que 65% dos entrevistados afirmaram que não participam de nenhum tipo de organização, 19% têm participação em organizações religiosas e 14% em entidades em geral.


Um destaque da pesquisa se refere à percepção das mudanças climáticas, que aumentou de 24% (2001) para 61% (2009), enquanto o percentual quanto à consciência sobre a relevância da Agenda 21 não passou de 14%. Desse total, 47% consideram que a prioridade da Agenda 21 é melhorar as condições econômicas, 27% de melhorar e desenvolver serviços sociais e 26¨% de combater a degradação ambiental e a poluição.


Mas os critérios adotados pelos jovens, apesar disso, são mais relacionados a marketing do que às consequências socioambientais que os produtos possam vir a causar.


fonte:http://www.seculodiario.com.br/
créditos da matéria-Flavia Bernardes

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