
Mudança climática é a maior ameaça para saúde humana
Nem aids, nem gripe suína. A maior ameaça para a saúde humana no século XXI está nas mudanças climáticas, com efeitos devastadores, ondas de calor, falta de alimentos e, para os países tropicais como o Brasil, avanço da malária, cólera e dengue.
Pesquisa divulgada pelo Lancet Medical Journal e o Colégio Universitário de Londres alerta que as maiores vítimas serão os pobres - um contraste com o fato de a camada de um bilhão de pessoas mais pobres no mundo representa apenas 3% das emissões de CO2.
O estudo alerta que, com as mudanças climáticas, os ricos viverão em um mundo mais caro, desconfortável e imprevisível. “Os pobres morrerão”, afirma.
Os sistemas de saúde de muitas nações serão colocados sob alta pressão. Alguns até entrariam em colapso.
De acordo com o estudo, a elevação das temperaturas fará com que o mosquito transmissor da malária consiga viver em novas regiões, hoje livres da doença. Entre 260 milhões e 320 milhões de pessoas a mais serão afetadas pela malária até 2080. Na África, a elevação de um grau Celsius é capaz de ampliar em 10 vezes o número de mosquitos.
A dengue seguiria um padrão similar. Até 2080, seis bilhões de pessoas estarão entre a população ameaçada pela doença. Sem os efeitos das mudanças climáticas, esse número variaria entre três e cinco bilhões.
Outro problema é o acesso à água e alimentos. Até 2020, 250 milhões de pessoas podem sofrer com a falta de água, apenas na África, se nada for feito para frear as mudanças climáticas.
Oceanos Outro estudo, publicado também ontem, revela, contudo, que o derretimento da calota polar da Antártica deve elevar o nível das águas oceânicas num patamar menor do que se esperava.
Com base em novas medidas da geometria da calota polar da Antártica, pesquisadores britânicos e holandeses disseram que, se ela desaparecesse, a elevação do nível dos oceanos seria de 3,2 metros e não de cinco a sete metros como se previa.
Mas, segundo o estudo publicado pela revista Science, mesmo uma alta de um metro do nível dos oceanos seria suficiente para afetar o campo de gravidade terrestre no hemisfério sul e modificar a rotação do planeta.
Essa mudança de rotação provocaria um acúmulo de água oceânica no hemisfério norte, provocando diferenças importantes no nível dos diferentes oceanos, com a mais forte elevação esperada então para as costas leste e oeste dos Estados Unidos.
Pesquisa divulgada pelo Lancet Medical Journal e o Colégio Universitário de Londres alerta que as maiores vítimas serão os pobres - um contraste com o fato de a camada de um bilhão de pessoas mais pobres no mundo representa apenas 3% das emissões de CO2.
O estudo alerta que, com as mudanças climáticas, os ricos viverão em um mundo mais caro, desconfortável e imprevisível. “Os pobres morrerão”, afirma.
Os sistemas de saúde de muitas nações serão colocados sob alta pressão. Alguns até entrariam em colapso.
De acordo com o estudo, a elevação das temperaturas fará com que o mosquito transmissor da malária consiga viver em novas regiões, hoje livres da doença. Entre 260 milhões e 320 milhões de pessoas a mais serão afetadas pela malária até 2080. Na África, a elevação de um grau Celsius é capaz de ampliar em 10 vezes o número de mosquitos.
A dengue seguiria um padrão similar. Até 2080, seis bilhões de pessoas estarão entre a população ameaçada pela doença. Sem os efeitos das mudanças climáticas, esse número variaria entre três e cinco bilhões.
Outro problema é o acesso à água e alimentos. Até 2020, 250 milhões de pessoas podem sofrer com a falta de água, apenas na África, se nada for feito para frear as mudanças climáticas.
Oceanos Outro estudo, publicado também ontem, revela, contudo, que o derretimento da calota polar da Antártica deve elevar o nível das águas oceânicas num patamar menor do que se esperava.
Com base em novas medidas da geometria da calota polar da Antártica, pesquisadores britânicos e holandeses disseram que, se ela desaparecesse, a elevação do nível dos oceanos seria de 3,2 metros e não de cinco a sete metros como se previa.
Mas, segundo o estudo publicado pela revista Science, mesmo uma alta de um metro do nível dos oceanos seria suficiente para afetar o campo de gravidade terrestre no hemisfério sul e modificar a rotação do planeta.
Essa mudança de rotação provocaria um acúmulo de água oceânica no hemisfério norte, provocando diferenças importantes no nível dos diferentes oceanos, com a mais forte elevação esperada então para as costas leste e oeste dos Estados Unidos.
(das agências de notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário